Olá caros amigos, no início desta semana retornei das férias em meu consultório e na Rede pública, com muito entusiasmo e com as baterias carregadas, afinal faço o que amo e "ainda ganho para isso"!
Porém retornar na rede pública é muito diferente do que ocorre na rede privada, em virtude dos grandes desafios que envolvem a primeira. A falta de insumos, de profissionais, de exames, de força de vontade de alguns, além do perfil fragilizado dos pacientes, tornam nosso dia a dia mais difícil, exigindo muitas vezes que você faça o seu trabalho e o dos outros. Muitas vezes não basta solicitar o exame, é preciso pegar as luvas e a seringa, colher o sangue e levar ao laboratório para que seja processado, pois já passou da hora da ronda do laboratório e o paciente "escolheu passar mal" àquela hora.
Outras vezes o embate é na emergência, quando você está com paciente grave, necessitando cirurgia e o centro cirúrgico se encontra ocupado com o paciente anterior, há 3 dias, esperando liberação de leito de UTI. O que fazer?
Esta é a realidade da grande a maioria dos colegas que atuam na rede pública do DF, matar 1 leão por dia de plantão.
Comments